Músico: faça por você o que ninguém irá fazer, ou seja, quase tudo!

      Nesse artigo vamos discorrer sobre as mil e uma faces do trabalho artístico e musical. As atividades rotineiras de um músico profissional, há algumas décadas, muitas vezes signicava a assinatura de contrato com gravadoras, a realização de turnês, organizadas por um produtor e empresário, a participação em seções de fotos e entrevistas em rádio e tv e tudo isso sempre a cargo de alguma equipe remunerada e coordenada apenas para cuidar de todos os detalhes da vida de um artista. Ao músico cabia apenas algumas preocupações: criar, compor, gravar, e se apresentar. Não que isso não significasse muito trabalho. De fato, a rotina de um artista de sucesso sempre foi bastante estenuante. 

       Com a revolução tecnológica ocorrida, tudo se transformou. Muitos empregos deixaram de existir. Os grandes estúdios desapareceram, muitos profissionais com larga experiência foram perdendo os seus espaços, e os músicos tiveram de se reinventar para poder sobreviver. Hoje o músico, seja o independente, seja o já consagrado, desempenha atividades além das principais, que continuam sendo criar, compor, gravar. O músico contemporâneo precisa saber se produzir!

Fonte: autor.
Créditos: do autor.

     A grande questão é que para ser músico não basta ser somente músico. É preciso entender de finanças, ter noção de direito, administração, informática, estar sempre aberto para aprender o que tiver de ser aprendido. Nisso tudo, há um questionamento fundamental: como garantir a qualidade do trabalho artístico, se para isso, demanda-se um tempo de dedicação cada vez mais escasso. Para o músico independente isso se torna mais dramático ainda, ou seja, sem muita verba disponível, quando se está iniciando, fica muito difícil de se terceirizar as outras atividades que sustentam o fazer musical.

      Porém, percebemos que os artistas atuais têm conseguido superar todos esses desafios, mas a que custo? São muitos os comentários, por exemplo, de Youtubers que adoecem pela pressão de ter de conseguir entregar sempre conteúdo de qualidade. O músico atual, precisa estar no Youtube, vender o seu curso, dispor do seu escasso tempo para ensinar, e assim, poder sustentar o seu projeto. 

       Nesse cenário, o artista precisa necessariamente se organizar. Para isso, existem muitas ferramentas de produtividade que ajudam, se bem estudadas e empregadas. Sem organização, definição de objetivos, metas, não se consegue definir prioridades. O artista, não apenas deve pensar o conceito do seu trabalho, mas principalmente, como conseguir realizá-lo.

       Desta forma, o músico precisa estar atento às tendências, buscando saber como os que estão há bastante tempo faturando, com os seus trabalhos, se organizam. A gestão do tempo é fundamental. Saber priorizar e visualizar a suas atividades também. O fato é que embora haja aspectos negativo disso, ou pelo menos de dificuldade, há também o lado bom. A possibilidade de utilizar a internet para divulgar por si mesmo o seu trabalho é apenas uma das vantagens. Outra vantagem é a liberdade para criar o que se quer, sem depender de opinião de gravadora.

        Saudosistas podem até pensar: "como eram bons aqueles tempos", e de fato eram. Basta lembrar do quão espetacular foram os anos 70 para a música. Contudo, estejamos adaptados sempre ao novo, ao que vem por aí. Somente com essa mentalidade poderemos ter a chance de garantir a nossa existência criadora.   

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Valeu! 🙏🙌 

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