5 erros que podem comprometer uma carreira musical: saiba como evitá-los.

Quando se está iniciando em qualquer empreendimento, algo muito importante é um bom aconselhamento. Bons conselheiros, contudo, não se encontram por aí assim tão facilmente. Sem eles, um passo em falso pode resultar em erros difíceis de serem superados.

Na carreira musical, não é diferente. Em se tratando de arte, temos, além da paixão envolvida, a presença das ilusões, as quais servem apenas para embaçar as nossas lentes. Sem foco, corre-se para um lado e para outro, sem se chegar a lugar algum.

Ainda assim, tenha certeza: apenas a mente boa, ancorada em bons conselhos, valores e princípios, não garante que tudo sairá como planejado. Contudo, há algo de valioso no engano. Quando aprendemos com a dor, nos tornamos mais assertivos. Ou seja, com as experiências erramos menos. E pode até soar um tanto piegas, mas devemos concordar que errar é humano e isso faz parte do processo evolutivo.  


As experiências geram conhecimentos. Esses conhecimentos podem nos tornar sábios e isso acontece apenas com o passar dos anos. Se você está iniciando, já vive ou está pretendendo viver da profissão musical, preste a atenção nesses cinco erros:

1 acreditar que apenas o conhecimento prático basta.

Acreditar que estudar não é importante, quando se consegue tocar e cantar suficientemente bem é um erro e tanto. Ora vejamos, suficientemente bem em que sentido? Se for para tocar no quarto e viver de sonhos, ok, a prática pode até bastar, mas um dia pode surgir uma oportunidade importante, cujo requisito principal seja a leitura de partitura. Se foi a oportunidade! Teoria importa e ponto final. 

2 Não se relacionar com ningúem e achar que pode aprender sozinho

A música é uma das artes em que o relacionamento e a troca de experiências contribui decisivamente para o desenvolvimento pessoal e profissional. Em se tratando de jazz, por exemplo, o músico embora tenha o seu momento de solidão no aprendizado com o instrumento, é quando se está praticando em grupo que a sua capacidade de improvisação se desenvolve. 

Em geral, temos uma necessidade de mostrar o que aprendemos, de compartilhar ideias e de construir juntos as letras, melodias, arranjos e harmonias. Assim também ocorre, por exemplo, nos grupos de canto coral. Evolui-se muito em função da convivência, das trocas de experiências, das dicas e tudo isso flui melhor no presencial, no face to face. Se você quer evoluir em qualquer aspecto da sua musicalidade, não tenha dúvidas, busque tocar com os amigos.  

3 acreditar que tudo é festa

Quando somos jovens, sonhadores e iniciantes, por vezes confundimos música com o "oba, oba". Não poderia ser diferente, os ambientes festivos são regados de bebidas, sexo, drogas e rock n' roll. Logo, a música faz parte da festa, sem música, diria até que não há festa. E diria mais: pode faltar qualquer um dos itens mencionados, mas música não. Festa sem música não é festa! No entanto, precisamos tomar os devidos cuidados. O músico precisa entender que animar uma festa é trabalho. Este job pode até admitir um pouco de diversão, mas o profissional precisa saber das implicações para a sua carreira em casos de se praticar atitudes desavisadas e não condizentes com a dignidade da profissão. 

Apenas um exemplo: cantar ou tocar embriagado, qual o respeito que o público, no fundo, terá por um profissional atuando desta forma? Não haverá respeito mútuo. Não recuse a participar de festas, de tocar e animá-las, essa pode até ser a sua principal fonte de renda, por isso entenda essa participação como um trabalho digno, sério e honesto. 

4 Nunca pense que você já sabe tudo

A boa e velha humildade nunca é de mais. A música é um conhecimento que não tem limites. Assim como o próprio universo, o aprendizado musical é infinito. Achar que já se sabe muito, ou que é melhor ou pior que alguém é um erro e tanto. Precisamos sempre ter humildade para aceitar as nossas limitações, e, também, para entender as limitações dos outros. Respeitar e reconhecer as nossas limitações e a dos outros é uma atitude ética. Sejamos humildades em admitir que pouco sabemos, e que, o pouco que sabemos, devemos compartilhar com o maior número de pessoas interessadas em aprender. Todos somos capazes de aprender música. Nunca duvide da força de vontade de alguém. Incentive a todos. Ensine, mas sem subestimar a ninguém, e sem superestimar a si.

5 Achar que apenas o conhecimento musical basta para sobreviver no mercado

Não tenha dúvidas, não basta ser músico. É preciso dominar outros saberes, outras áreas. Atualmente, para se manter atuando, mostrando o trabalho, produzindo, é preciso contar com múltiplos conhecimentos. O artista precisa entender de finanças, de informática, de economia, de marketing, de eletrônica, de iluminação cênica, e por aí vai. Que tal dominar o direito, a administração, e por que não, a produção musical? Não se deve, entretanto, perder o foco da música, pois o caminho para se chegar num nível de excelência é difícil e demorado. Contudo, não se engane, muitos conhecimentos importarão na sua trajetória. 

Conclusão

Como vimos, esses são alguns erros que podem dificultar bastante a trajetória de qualquer artista. Diria que quanto maior o nível de responsabilidade existente numa carreira, maiores devem ser os cuidados para com a sua imagem, reputação, pois maiores são os desafios para se manter no topo. 

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Até à próxima! 🙏🙌 

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