Música pra quê?

    Diversas são as finalidades do fazer musical. Há quem faça música por diversão, por dinheiro, por obrigação, por amor, vocação e arte.

    O processo de construção musical – o qual se faz por meio da junção entre ritmos, melodias e harmonias –, é também um processo de linguagem. Atua, portanto, em nossos sentimentos e emoções, por meio da entonação ou da construção acordes, tendo como plano de fundo a batida. Age em nosso inconsciente.

    Nesse processo, também atuam elementos físicos, tais como as frequências sonoras (medidas em Hertz). Esses elementos têm a capacidade de penetrar em nosso cérebro por meio da nossa percepção auditiva e vibracional, sendo capaz de provocar alterações em nossa mente. A música, assim, encanta, ou deprecia, alegra, motiva ou entristece. Por isso, somos apaixonados e não conseguimos imaginar a música fora das nossas vidas.

    A música exerce efeitos positivos tanto em quem ouve, mas principalmente para quem faz. O músico compositor trabalha na busca incessante da construção de algo que possa ser apresentado. Ao se expor, nesse laboratório criativo, estimula o seu cérebro, o qual responde produzindo hormônios de felicidade. Por isso fazer música pode se tornar algo viciante.

    Do ponto de vista existencial, fazemos música pela necessidade de nos expressarmos. Quando nos emocionamos ao ouvir música, estamos respondendo ao emissor com os nossos sentimentos e com a nossa imaginação. De forma muito sutil esse processo nos transforma e transforma o mundo a nossa volta. A música cura.   
      
    Gostou do post? Não deixe de comentar. A sua opinição é muito importante para nós! 🙌


                        



Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem