Diversas são as finalidades do fazer musical. Há
quem faça música por diversão, por dinheiro, por obrigação, por amor, vocação e
arte.
O processo de construção musical – o qual se faz
por meio da junção entre ritmos, melodias e harmonias –, é também um processo
de linguagem. Atua, portanto, em nossos sentimentos e emoções, por meio da
entonação ou da construção acordes, tendo como plano de fundo a batida. Age em
nosso inconsciente.
Nesse processo, também atuam elementos físicos,
tais como as frequências sonoras (medidas em Hertz). Esses elementos têm a capacidade
de penetrar em nosso cérebro por meio da nossa percepção auditiva e vibracional,
sendo capaz de provocar alterações em nossa mente. A música, assim, encanta, ou
deprecia, alegra, motiva ou entristece. Por isso, somos apaixonados e não
conseguimos imaginar a música fora das nossas vidas.
A música exerce efeitos positivos tanto em quem
ouve, mas principalmente para quem faz. O músico compositor trabalha na busca
incessante da construção de algo que possa ser apresentado. Ao se expor, nesse laboratório
criativo, estimula o seu cérebro, o qual responde produzindo hormônios de
felicidade. Por isso fazer música pode se tornar algo viciante.
Do ponto de vista existencial, fazemos música pela
necessidade de nos expressarmos. Quando nos emocionamos ao ouvir música, estamos
respondendo ao emissor com os nossos sentimentos e com a nossa imaginação. De
forma muito sutil esse processo nos transforma e transforma o mundo a nossa
volta. A música cura.
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